Quais os principais padrões tecnológicos de um sistema para laboratório?

Quais os principais padrões tecnológicos de um sistema para laboratório?

Para que um sistema para laboratório possa, de fato, oferecer todos os benefícios que a tecnologia tem proporcionado, existem alguns padrões que são fundamentais. Tratam-se de funcionalidades que trazem mais produtividade, eficiência e redução de custos. Além disso, conseguem diminuir práticas pouco sustentáveis, como o uso excessivo de papel. Portanto, ao estar atento aos processos que são referência e se eles constam em sua solução, consegue-se promover melhorias para os profissionais e pacientes. Agora, a pergunta-chave: quais são eles?

Separamos alguns dos padrões tecnológicos que um sistema para laboratório deve contar. São funcionalidades que irão evitar desperdício, erros e retrabalhos. É o primeiro passo para avaliar se a solução está entregando o que deveria. Confira na sequência:

1. Interfaceamento no sistema para laboratório

O interfaceamento gera uma comunicação entre equipamentos. Imagine que dentro da instituição existam diversas máquinas. Fica impossível ter produtividade e precisão quando é preciso, manualmente, extrair informações de um lugar e inserir no outro. Por isso, a interação é muito importante. Dessa forma, basta uma configuração para importar automaticamente os dados de um equipamento para outro.

Cada equipamento tem um layout específico e um sistema para laboratório deve estar preparado para isso. Todos os dias surgem novas máquinas e soluções. Para o laboratório crescer, é imprescindível que ocorra essa comunicação. O retrabalho, quando são retiradas informações impressas que precisam ser digitadas novamente, possibilita erros humanos e gera um gasto desnecessário.

2. Integração com sistema para laboratório de apoio

Anteriormente, o mais comum era cada laboratório fazer o exame por si só. Ou seja, sem acionar mais instituições. Eles deveriam estar preparados para realizar todas as demandas. Entretanto, a tecnologia e a ciência estão avançando rapidamente. Por sua vez, os equipamentos têm se tornado mais específicos, como o de verificação do H1N1. Porém, será que é um exame que faz parte da rotina comercial do laboratório? Isso quer dizer que ele pode ser requerido algumas vezes, mas há solicitações que cubram o investimento numa tecnologia para isso?

Caso não exista demanda suficiente, o laboratório não precisa simplesmente negar ao paciente. Mesmo não tendo equipamento, o que ocorre bastante é solicitar para uma instituição maior a disponibilização de seus serviços. É um intercâmbio de apoio e que, consequentemente, gera uma quantidade significativa de informações. Neste ponto, entra a integração. Para que tudo dê certo, não pode faltar uma conexão efetiva entre ambos: status da amostra, códigos de envio e recebimento, recebimento de resultados, etc.

3. Fluxo de exames e retorno de resultado

Um sistema para laboratório eficiente deve ter duas funcionalidades muito bem alinhadas: controle de status e processo de liberação de resultados:

  • Controle de status da amostra por meio da rastreabilidade: deve localizar onde está a amostra, ver por onde passou, o que evoluiu e todas alterações ocorridas.
  • Processo de liberação de resultados: para poder liberar resultados “normais” de forma mais rápida. Afinal, somente o que estará fora do “normal” será analisado, pois essa é a visão de interesse: identificar e separar o que é preciso investigar. Fica mais ágil quando o sistema já libera o resultado baseado em valores de referência. O que não estiver dentro do padrão, será represado e olhado de forma mais criteriosa, de acordo com as características do paciente, etc.

Existem ainda mais funcionalidades que contribuem para escolher um sistema para laboratório que irá atender grande parte dos cenários. Como, por exemplo, o módulo de recebimento e faturamento. Porém, visualizar primeiramente estes três apontados é um ótimo começo para identificar se há mais necessidades, novas tecnologias que trarão vantagens em diversos sentidos ou, ainda, se é preciso de uma atualização. O essencial é avaliar em conjunto com a instituição quais são os gargalos que podem ser preenchidos pelas características citadas. Há muito a se ganhar com um sistema bem preparado.

Por Paulo Pontes

Fonte: Pixeon 

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