Por que a segurança da informação na área da saúde é importante?
Em meio a transformação digital, organizações de diversos segmentos, entre eles a saúde, estão apostando mais em tecnologia da informação para a área, a fim de facilitar processos e otimizar o atendimento oferecido aos pacientes. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Dell, é crescente a informatização dessas organizações: 46% dos respondentes disseram que utilizam sistemas, serviços e outros equipamentos tecnológicos para auxiliar processos operacionais e 50% para melhoria da produtividade dos colaboradores.
Desde as máquinas usadas no tratamento dos pacientes, até os computadores utilizados para armazenar dados, o segmento da saúde — envolvendo operadoras, clínicas e hospitais — apoia-se, cada vez mais, na tecnologia e na conectividade. Por esse motivo, também se tornam potenciais vítimas de ciberameaças. Assim como em outras áreas, as informações de pacientes também são valiosas e comercializadas ilegalmente; daí a necessidade de protegê-las.
Além disso, a incidência de malwares também pode atingir a rede responsável por manter máquinas para tratamento em funcionamento. Em 2017, por exemplo, um hospital brasileiro registrou casos de interrupções na operação de máquinas de hemodiálise, em razão da ocorrência de um ciberataque. Ou seja, mais que ter dados violados, a ocorrência de um incidente de segurança pode, inclusive, colocar vidas em risco.
Assim como em outros tipos de organizações, a existência de falhas em um sistema pode ser a porta de entrada de vulnerabilidades e agentes maliciosos. E embora seja inevitável a ocorrência de ciberameaças, é possível se antecipar e ter cartas na manga para solucionar com agilidade os problemas que ocorrerem. Como? A adoção de um diagnóstico de segurança é um passo inicial para avaliar toda a rede da organização e verificar se há alguma falha. Depois, parte-se para a resolução das que existir, associada a uma solução digital voltada para segurança virtual.
Mas só a tecnologia não é o suficiente. Esses passos devem estar relacionados, também, à conscientização do fator humano sobre os riscos de expor a rede corporativa a alguma vulnerabilidade, seja realizando um download de fonte insegura, permitindo que terceiros tenham acesso às senhas da internet corporativa ou acessando sites que, porventura, não sejam seguros e tenham malwares embutidos. A promoção de uma política de segurança corporativa com boas práticas sobre o uso adequado da rede compartilhada — como a realização de backups, manutenção dos equipamentos, atualização de sistemas e antivírus, e consultoria em segurança — é, portanto, fundamental para minimizar eventuais incidentes, seja na área da saúde ou em qualquer outro segmento do mercado.
Fonte: Saúde Business